Feminismo
O feminismo é um movimento que tem o objetivo de lutar pela igualdade de géneros.
Este movimento não procura a superiorização da mulher, mas sim a equidade de géneros de modo a combater as formas de opressão culturais e sociais como os vários tipos de assédio, a violência tanta física como sexual e, principalmente, a imposição dos padrões de beleza e do comportamento.
Mary Wollstonecraft publica o artigo “Reivindicação dos Direitos da Mulher” onde aborda a ideia de que tanto os homens como as mulheres devem ter o acesso à educação formal
1792
Criação do Dia Internacional da Luta das Mulheres, essa data é recordada a cada ano no dia 8 de março
1910
Convenção Interamericana sobre a Concessão dos Direitos Civis à Mulher
1948
A Convenção sobre os Direitos Políticos da Mulher foi publicada
1953
Foram retirados os artigos do Código Civil que submetiam as mulheres casadas a trabalharem fora ou viajarem somente com o consentimento do marido
1962
3ª onda do feminismo - é promovido o debate e a transmissão de informações sobre o feminismo de modo a haver maior visibilidade desta luta.
1990
A marca Victoria´s Secret apresenta a 1ª modelo plus size - Ali Tatte-Cutler
2019
1791
Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, que assegura a igualdade jurídica entre gêneros
séc.XIX-XX
1º onda feminismo - começou em Inglaterra com a reivindicação de Emmeline Pankurst do direito ao voto feminino
1918
publicação da lei que autorizava as mulheres inglesas a votarem
1951
A Organização Internacional do Trabalho publica a Convenção nº 100, que estabelece a igualdade salarial entre homens e mulheres
1960- 1980
2ª onda do feminismo - a luta consistia sobre a sexualidade, o prazer feminino, a liberdade sexual, a saúde da mulher, assim como questões de violência doméstica, trabalho doméstico não remunerado realizado por mulheres e o planeamento familiar
1975
O dia 8 de março passou a ser reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional das Mulheres.
2010
4ª onda do feminismo - a transmissão dos ideais feministas com a criação de hashtags por parte de jovens mulheres torna-se mais fácil com o impacto das redes sociais
Porque deveriam ler "As mulheres que correm com os lobos"?
quinta-feira, 3 de junho de 2021

Clarissa Pinkola Estés é uma escritora e poeta que ficou mundialmente conhecida pelo livro “As mulheres que correm com os lobos”, onde aborda o arquétipo feminino, os seus mistérios e potência com base em mitos, histórias ancestrais e contos.
É um livro de 1989, mas apesar de antigo, ao longo dos anos gerou diversos debates relativamente a problemas sociais e sobre o feminismo.
Clarissa Estés, sendo bastante conhecida pelos seus contos, não foge a sua essência nesta obra, “As mulheres que correm com os lobos” retrata diversos contos, uns bastante conhecidos pela sociedade como “O patinho feio”, “Os sapatinhos vermelhos” ou “O barba-azul” e outros não tão conhecidos, como contos africanos de pequenas regiões.
A escritora descodifica estes contos e faz nos mergulhar num oceano de pensamentos sobre o que é ser uma mulher selvagem e sobre a submissão da mulher.
Mas o que é ser uma mulher selvagem segundo Clarissa Estés? Uma mulher desobediente? Mal-educada? Não, longe disso!
Uma mulher selvagem é aquela que toma decisões, que tem ação, que não deixa que a sociedade cale a sua voz ou controle os seus valores e qualidades.
Este livro é um “convite” para que a mulher volte a sua essência através dos contos que acabam por ser bastante analisados e visto numa perspetiva mais profunda.
E como é que um livro nos faz esse tal “convite”?
A verdade é que não é uma leitura fácil e muito menos rápida, são 608 páginas que requerem tempo e análise.
É um livro intenso e admito que as primeiras páginas assustam, é uma leitura que precisa de estudo, pois não é por acaso que o livro conta com cerca de 75 páginas apenas com notas para acompanhar durante a leitura, com isto também não é por acaso que existem imensos vídeos no Youtube, como o canal da Marisa Pedrosa e até podcasts, como, por exemplo o podcast “Talvez seja isso” criado por Barbara Nickel e Mariana Bandarra que juntas dedicam cada episódio a um capítulo desta obra, com o intuito de ajudar a descodificar e a absorver o que é transmitido através dos contos.
E como não seria de esperar é necessário ler no seu próprio ritmo e sem pressas.
De todas as mulheres que já conversei, que leram este livro, todas elas não conseguiram terminar a leitura em menos de um ano, e a verdade é que não é para ser lido em menos de um ano.
É um livro sobre cura, poder, sabedoria e espiritualidade da mulher.
De modo, a que à medida que vamos fazendo a leitura, acabamos por perceber os contos além daquilo que os nossos familiares ou amigos nos contaram quando ainda crianças, é inevitável que não acabemos por aplicar na nossa vida ou comunidade. E esse é o convite que o livro nos faz, olhar-mos para nós mesmas, olhar-mos para a nossa sociedade, sociedade está que nos trouxe medos, fragilidades e depressões que são cada vez mais frequentes tanto na vida profissional da mulher, como na vida familiar.
É uma escrita nua e crua que nos faz mergulhar num mar de dúvidas e questionamentos e é por isso que o livro deve ser lido e relido, quantas vezes forem necessárias, para que a mulher perceba que tem uma “mulher selvagem” dentro de sí, que jamais deve ser silenciada ou ignorada!
Nenhuma rubrica, opinião ou resenha que seja escrita sobre este livro fará “justiça” aquilo que o livro é.
Posso afirmar que é impossível ler o livro e não despertar a necessidade de debates ou discussão sobre diversos temas, o mais presente- O feminismo e tudo aquilo que o engloba. Mas com tudo, este não será um livro que irá mostrar que as mulheres podem sim decidir se querem ou não depilar os seus pelos, ou que dirá que a menstruação é algo natural, ou até que a mulher tem o direito de ter um salário igual ao dos homens… nada disso!
Este livro vai além daquilo que consideramos errado ou perverso na sociedade, faz nos procurar questões que foram esquecidas, mas que estão constantemente presentes na vida da mulher.
É uma leitura que nos faz querer compreender o nosso verdadeiro “eu”, tentar perceber as nossas crenças limitantes que algum dia nos aprisionaram.
Por fim, não irei dizer que é um livro apenas para mulheres, pois acredito que cada pessoa independentemente do seu sexo possa caminhar para uma melhorar compreensão coletiva.
E termino com uma repetição já feita: leiam quantas vezes forem necessárias, porque acreditem é uma leitura necessária e muito!
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Escrito por: Magda Coelho
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Moxie: "se não fizeres nada também és parte do problema"
quinta-feira, 10 de Junho de 2021

Dirigido por Amy Poehler (2021)
Com duração de 1h 51 min
Baseado no romance de Jennifer Mathieu
Roteiro de Tamara Chestna e Dylan Meyer
Géneros: Comédia, Drama, Música
Companhia produtora: Paper Kite Productions
Onde assistir: Netflix
Atrizes e Atores: Hadley Robinson, Lauren Tsai, Alycia Pascual-Pena, Amy Poehler, Nico Hiraga, Sabrina Haskett, Sydney Park, Anjelika Washington, etc..
Moxie é uma comédia dramática americana que foi dirigida por Amy Poehler e que conta a história de uma rapariga adolescente e de uma sociedade desigual e injusta, onde os rapazes são “os reis do baralho de cartas”. Atual, inspirador e real, mas aconchegante acho que são as palavras que melhor descrevem este filme. Vemos nele raparigas e também alguns rapazes a lutar por um ambiente escolar justo em que o sexo feminino pode usar e ser o que quiser sem ter que haver comentários e repreensões. Tudo parte de uma personagem, que cria uma espécie de clube feminista que foi inspirado principalmente na sua mãe, mas rapidamente se expande por todas ligando-as. A união faz a força e nestas alturas mais que ter voz é sermos unidos. Mesmo que haja erros, estamos sempre em constante aprendizagem, o importante é participar nesta luta de igualdades de género.
O assédio, a violação, a materialização da mulher transformando-a num objeto onde se pode classifica-la de várias coisas, as desigualdades dentro do sexo feminino relativamente à etnia, cultura, etc.. Tudo isto está presente neste filme. O assédio por parte de uma das personagens populares masculinas é normalizado até mesmo pela diretora da escola. Como se ser rapaz branco e popular lhe desse esse direito. Porque para muitos o feminismo é um “problema da mulher” quando na verdade o problema é de quem observa e nada faz, dos pensamentos machistas da sociedade que estão vincados há séculos, da normalização de inúmeros assuntos que não devem ser normalizados até mesmo de mulheres que contribuem para o antifeminismo. Se formos a ver todos estamos ligados a este tema do machismo e das desigualdades. Por isso porque não contribuir para a mudança?
Moxie marcou-me, a maneira como transmitiu a mensagem de que todos temos a nossa própria voz e quantas mais gritarem mais ouvidas somos foi bem-sucedida. Todas devíamos ter esse direito de gritar e de lutar. Eu sei que a facilidade dos acontecimentos no filme é irrealista, devido à normalização do assédio, quantas de nós ficaram sem saber o que fazer numa situação dessas? Quantas de nós deixaram passar em branco por medo e por estarmos familiarizadas com este assunto? No filme temos uma união impossível de alcançar, mas que no fundo dá esperança, porque o que eu aprendi foi que muitas vezes mesmo caladas percebemo-nos, todas ou a grande maioria passa pelo mesmo. Estamos ligadas quer queiramos quer não e por isso devemos sempre falar. Porque aquela ideia de “Deixa-o ser como ele é porque assim ele deixa de te incomodar” é completamente errada. Este filme apesar de leve e com algum humor, não deixou de retratar bem o que é ser mulher, mesmo não tendo retratado aprofundadamente todas as mulheres, teve em atenção mais que a diferença de géneros, a diferença entre mulheres de culturas diferentes.
Por isso, se és homem ou mulher reeduca-te, ensina os outros também e não deixes estes assuntos passarem em branco, pois quanto mais deixarmos passar maior este problema se transforma. Encontra a tua voz e usa-a.
Escrito por: Inês Marques
"Mulheres"
segunda-feira, 28 de junho de 2021
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Criadores: Raquel Palermo e Eduarda Laia
Produção: TVI, plural
Transmissão: 1 de junho de 2014 - 26 de setembro de 2015
Género: drama, romance
Elenco: Sofia Alves, Fernanda Serrano, Jéssica Athayde, Maria Rueff, Susana Arrais, Gabriela Barros e Paula Lobo Antunes.
Nomeação: Prémios Emmy Internacional
Mulheres é a novela que expõe a vida de sete mulheres com histórias de vida diferentes e levanta questões relacionadas com a violência doméstica, o cancro da mama, a traição, a mentira, casamentos infelizes, o alcoolismo, a ânsia pelo poder e a determinação no mundo dos negócios. No fundo, o que as une é a garra que cada uma tem de ultrapassar os problemas com os quais enfrentam.
Mariana Fonseca é a personagem que representa todas as mulheres com cancro da mama. É com ela que percebemos as dificuldades que estas mulheres passam, tanto a nível físico como psicológico, desde os enjoos, perda de cabelo e falta de apetite até ao cansaço e esgotamento emocional. Pouco tempo depois de se ter despedido da Imoandrade, agência imobiliária de renome internacional, devido ao acidente da filha, criou a sua própria empresa – a Em Sua Casa, composta apenas por mulheres com pouca ou nenhuma experiência no ramo imobiliário. Quando descobre que tem cancro da mama, Mariana decide ocultar a doença a toda a gente, exceto do seu amigo de longa data Hélder, o que levanta incertezas por parte do marido devido à mudança de comportamento de Mariana.
Esta questão da confidencialidade da doença é uma realidade que demonstra o quão estas mulheres sentem a necessidade de esconder este problema por motivos como o desinteresse sexual ou por se sentirem menos mulheres, como é retratado na novela. Será que este casamento, considerado por todos como sendo o casamento perfeito, sobreviverá às constantes desconfianças?
Camila Andrade é a personagem que vive aprisionada num mundo que não é o dela. Vive uma vida dupla: para a sua família, que reside no Porto, é a Marlene, mas toda a gente a conhece como Camila que, aos olhos de toda a gente, vive aparentemente como uma rainha. Após a morte da sua mãe, decide mudar a sua vida: o acordo que Manuel tivera com a sua mãe estava terminado com a morte desta. Este movimento de liberdade mostra-nos o quão determinada a personagem está para se tornar independente, tendo em conta que o marido e o filho a desvalorizam e tratam-na como uma ignorante devido à falta de estudos e conhecimento que tem sobre a vida. O voto de confiança que Mariana depositou em Camila ao aceitá-la na empresa ajudou-a a ganhar confiança comprovando que tem capacidades, apesar de não as reconhecer, de ser uma boa trabalhadora, apesar de nunca ter tido nenhuma experiência no mercado de trabalho.
A evolução desta personagem é bastante notável, uma vez que percebemos o quão mais confiante esta fica a partir do momento em que se impõe ao marido. Por exemplo, quando começa a vestir-se de uma forma que mais a caracteriza como a utilização de roupas mais coloridas e vibrantes, ao contrário das roupas mais elegantes e escuras que era obrigada a usar. A questão que fica no ar é: com a tensão criada entre Manuel e Mariana por ter contratado Camila para a sua nova empresa, conseguirá Camila separar-se a bem do marido deixando assim de estar sob a alçada deste?
Margarida é a personagem que luta constantemente pela aceitação do marido em relação à sua imagem na esperança de o voltar a conquistar. A traição de Armando, por uma rapariga mais nova que Margarida, resultou na constante insegurança que Margarida sentia, tanto física como mentalmente. À medida que começa a aceitar que o marido a deixou, preocupa-se mais com ela mesma, tornando-se mais confiante, e com o seu estado de saúde, cuidando mais da pele e da sua alimentação.
Desta forma, é passada a realidade de muitas mulheres que se preocupam em demasia com o aspeto físico de modo a alcançar a perfeição e a expectativa que a sociedade impôs ao seu aspeto físico. Com ela, aprendemos que, acima de tudo, temos de gostar de nós próprios como somos e não temos de mudar a nossa aparência ou a nossa forma de ser para igualar o padrão imposto pela sociedade.
Bárbara é a personagem que representa todas as mulheres que sofrem de violência doméstica. Não foram precisos muitos episódios para se perceber que Bárbara vive uma vida infeliz, infiel e constantemente com medo do marido. Esta personagem tende a encontrar todas as maneiras possíveis para se conseguir libertar desse inferno que vive. Não é só o marido que a trata mal, mas a sogra também. A convivência com a sogra, que presencia toda a violência que o filho lhe faz, mas ignora esse comportamento, demonstra como a falta de apoio que Bárbara tem é prejudicial para a vítima, na medida em que esta não encontra forças para que consiga sair do sofrimento que sente sempre que tem de voltar àquela casa.
Com esta personagem, percebemos que é crucial para a vítima que, em primeiro lugar, reconheça que precisa de ajuda para se conseguir separar do agressor, como foi o caso de Bárbara que, após ganhar coragem para tal, decidiu consultar uma advogada para a ajudar. De seguida, é importante que a vítima tenha noção que o agressor pode tornar-se mais violento, sendo essa uma das razões da vítima de não denunciar o agressor, pois tem medo que lhe aconteça algo mais grave. Por exemplo, quando Bárbara arranjou emprego na Em Sua Casa, o marido ameaçou-a e proibiu-a, por uns tempos, de trabalhar porque pensava que esta o andava a trair.
Desta forma, por mais independente que a vítima queira ser, é-lhe retirada essa independência, uma vez que a vítima não tem forças para se impor ao agressor e este continua a tratá-la como se fosse a sua propriedade. Contudo, a evolução da personagem alerta para a realidade de que a vítima tem a tendência de voltar para o agressor, apesar de querer se libertar da prisão em que se sente, tendo em conta a chantagem e o jogo emocional que o agressor faz com a vítima. Conseguirá Bárbara não voltar a cair no erro de voltar para o marido?
Cláudia é a mulher que lida com a dependência do alcoolismo do marido e vê o seu casamento a desabar à frente dos seus olhos devido ao fiel companheiro de Vicente, o uísque. Cláudia passa a realidade da dificuldade que a/o companheira/o de uma pessoa que vive com o problema da dependência do álcool lida. Esta luta que enfrenta sozinha torna-se esgotante por ser a única na relação que tenta consertar o mal feito.
Com ela, percebemos que, a nível psicológico, torna-se constantemente cansativo tentar ajudar uma pessoa que não entende que necessita de ajuda. Ela, demostra-nos o quão difícil é, em primeiro lugar, o dependente aceitar que precisa de ajuda e que a bebida não é solução para os seus problemas. Em segundo lugar, percebemos, através do marido de Cláudia, como a dependência do álcool prejudica tanto a vida pessoal como a vida profissional, uma vez que este foi despedido da Universidade onde trabalhava por ter dado aulas sob a influência de bebidas alcoólicas.
Diana é das personagens mais promissoras da novela. É, no meu ponto de vista, a personagem mais feminista que a novela retratou e que representa a ânsia pelo poder no mundo dos negócios. Esta ganância de triunfar no mundo dos negócios torna-a tão competitiva que, após ter perdido o emprego na antiga empresa onde trabalhava, Future Now, decide acabar o seu casamento por se ter sentido discriminada pelo seu superior por ter escolhido o marido para um cargo importante na empresa em vez dela. É representada, através da personagem, o quão sedente por poder esta personagem está, de maneira que seja vista como um alvo a abater no mundo dos negócios, sem olhar a meios para atingir os seus objetivos, sejam eles profissionais como pessoais.
Esta personagem pode ser caracterizada como uma mulher empenhada e dedicada no que toca à sua vida profissional, mas, no que toca à sua vida privada, é uma mulher triste e amargurada com a vida, que tenta de todas as maneiras possíveis, por sentir a falta do marido, arranjar alguma forma de entrar na sua vida.
Por fim, Flávia é a personagem que retrata a realidade das mulheres que sustentam a família e que não têm medo de trabalhar. Esta personagem não tem vergonha das suas origens, é humilde e está sempre pronta a ajudar os outros. É representada como uma “mulher de família” tendo em conta que é ela que sustenta tanto a filha como a casa, quando o seu companheiro descarta empregos, por não corresponderam às suas habilitações literárias, e decide ir trabalhar para as obras em Espanha, acabando por a trair.
O rumo da sua vida muda quando Flávia começa a trabalhar na Em Sua Casa como empregada da limpeza e, numa convenção imobiliária, conhece Renato Torres. Dono da empresa ConstruTorres e parceira da Em Sua Casa, ao longo do tempo reconhece as capacidades de Flávia enquanto possível agente mobiliária e sente admiração pelo esforço que esta faz ao trabalhar dois empregos de modo a sustentar a sua vida. Conseguirá Flávia tornar-se na próxima agente imobiliária da Em Sua Casa?
Apesar desta história se focar em torno das mulheres, os homens também representam uma parte importante na narrativa visto que, de certa forma, influenciam a narrativa das personagens femininas, como o poder, a traição, a agressão física, a negação do alcoolismo e a homossexualidade.
Esta novela demonstra como a união e a interajuda foram ferramentas importantes para o sucesso da empresa, visto que sem a confiança que Mariana depositou nas suas agentes imobiliárias e em toda a equipa da Em Sua Casa, era complicado terem conseguido chegar ao nível em que a empresa se encontra no mundo imobiliário.
Se esta drama te chamou à atenção podes assistir na TVI todos os dias da semana ao final da noite.
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Escrito por: Sónia Nascimento